Embora não se sabia exatamente como, e quando, surgiu a música gospel, ou cristã, muitos consideram Thomas A. Dorsey, da Geórgia, nascido em 1899, como o pai da música gospel, como é conhecida atualmente. Também intérprete do gênero conhecido como Blues, Thomas decidiu abandonar as letras seculares de suas músicas e migrar para a igreja, onde tentou implementar seu ritmo de origem, que era o Blues. Inicialmente a igreja não recebeu bem as novidades trazidas pelo cantor. Mas, mesmo assim, ele decidiu se firmar e produzir discos com suas características. Já em 1994, após seu falecimento, Dorsey teve sua história publicada pela revista norte-americana Score, com o título The Father of Gospel Music (O Pai da Música Gospel).
Outros nomes surgiram no ramo da música Gospel com o passar dos anos. Um dos mais famosos artistas, conhecido mundialmente, que teve sua carreira marcada pelo início da música gospel foi Elvis Presley, no século 20, inclusive lançando quatro álbuns deste gênero musical ao longo de sua carreira. Sabe-se que nos dias atuais, quebrou-se muitos paradigmas com relação aos estilos musicais que compõe a música gospel de forma global. Não há um estilo definido para o gênero, mas sim diferentes ritmos que se incluem no sentido de “gospel” quando referem-se à religião cristã. Reggae, Rock, Pop, Samba, Pagode, e inúmeros outros ritmos já tem versões de músicas gospel.
No Brasil, acredita-se que a música gospel tenha vindo através de missionários presbiterianos norte-americanos. Sabe-se que letras da Harpa Cristã foram traduzidas para o português e são entoadas em diversas igrejas do país. Podem-se destacar Aline Barros, Cícero Nogueira, Oficina G3, Cassiane, Raiz Coral, Arautos do Rei, Ludmila Ferber, Cristina Mel, Renascer Praise, Fernanda Brum, Diante do Trono e, atualmente, Thalles Roberto como principais nomes do gênero no país.
Por: Thiago Nunes
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