(divulgação)
Com muitas mudanças o grupo O Teatro Mágico
lançou seu novo disco e apresentou a turnê “O Grão do Corpo”, começando pelas
capitais paulista e fluminense
Após uma trilogia de muito sucesso, os músicos da
banda sentiram a necessidade de mudar a cara e o som que faziam. O DJ, violão, violino
e a percussão foram deixados para trás, as guitarras aparecem com mais força no
novo CD.
As
roupas circenses foram deixadas de lado e substituídas por trajes mais
cinzentos. O Tom circense que cativava
pessoas de todas as idades, aos poucos se transforma em algo sofisticado,
político e adulto. O estilista Marcelo Sommer foi o escolhido para da à nova
roupagem do figurino da banda. Para estranheza dos fãs acostumados com álbuns
recheados de críticas ao sistema capitalista.
A performance no palco também está
diferente. Um Fernando Anitelli mais
sério, ainda mais militante e já não existem apresentações interativas com tecido,
lira, meninas cospe-fogo, malabaristas e a trupe lúdica com trapezistas,
palhaços. Agora cenas de protestos, numa arte plástica diferente: bailarinas
que mordiam fitas cassetes e faziam passos de robôs, surpreenderam. Em uma das
cenas, a
bailarina lia Bukowski – vestindo apenas uma
bermuda social masculina, fita tampando os seios, e salto alto.
Segundo
o grupo é uma forma mais hard core de protestar, que se envolver com o que está
acontecendo com o mundo. Eles não perderam a magia, a inocência, apenas
amadureceram. E assim como eles, o som, o show, as roupas e até a maquiagem. Querem
menos pintura e mais transgressão.
Atual
formação da banda: Fernando Anitelli, Andrea Barbour, Daniel Santiago, Sergio
Carvalho, Rafael dos Santos e Guilherme Ribeiro.
- Que grão é esse? Nós somos o
grão da sociedade? A sociedade é o grão de uma nação? – Provoca o músico líder da
banda, Fernando Anitelli.
Fontes:
KKR
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