quinta-feira, 22 de maio de 2014

Menos circo e mais ‘Theatro’ - Da “pegada” antiga restou apena o ‘O’ -

(divulgação)
Com muitas mudanças o grupo O Teatro Mágico lançou seu novo disco e apresentou a turnê “O Grão do Corpo”, começando pelas capitais paulista e fluminense

Após uma trilogia de muito sucesso, os músicos da banda sentiram a necessidade de mudar a cara e o som que faziam. O DJ, violão, violino e a percussão foram deixados para trás, as guitarras aparecem com mais força no novo CD.

As roupas circenses foram deixadas de lado e substituídas por trajes mais cinzentos.  O Tom circense que cativava pessoas de todas as idades, aos poucos se transforma em algo sofisticado, político e adulto. O estilista Marcelo Sommer foi o escolhido para da à nova roupagem do figurino da banda. Para estranheza dos fãs acostumados com álbuns recheados de críticas ao sistema capitalista.

A performance no palco também está diferente.  Um Fernando Anitelli mais sério, ainda mais militante e já não existem apresentações interativas com tecido, lira, meninas cospe-fogo, malabaristas e a trupe lúdica com trapezistas, palhaços. Agora cenas de protestos, numa arte plástica diferente: bailarinas que mordiam fitas cassetes e faziam passos de robôs, surpreenderam. Em uma das cenas, a
bailarina lia Bukowski – vestindo apenas uma bermuda social masculina, fita tampando os seios, e salto alto.

Segundo o grupo é uma forma mais hard core de protestar, que se envolver com o que está acontecendo com o mundo. Eles não perderam a magia, a inocência, apenas amadureceram. E assim como eles, o som, o show, as roupas e até a maquiagem. Querem menos pintura e mais transgressão.
Atual formação da banda: Fernando Anitelli, Andrea Barbour, Daniel Santiago, Sergio Carvalho, Rafael dos Santos e Guilherme Ribeiro.

- Que grão é esse? Nós somos o grão da sociedade? A sociedade é o grão de uma nação? – Provoca o músico líder da banda, Fernando Anitelli.




Fontes:

KKR

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