A palavra, indie, é uma
abreviação de “independent”, ou seja, é um estilo alternativo e independente.
Mais relacionado a manifestações de arte do que ao comércio fonográfico. É um
estilo de vida. É mais adequado usar o termo para se referir à personalidade da
pessoa. E isso transparece no modo de vestir. A galera, na verdade,
não se importa com o que outras pessoas irão pensar sobre suas roupas e seus
gostos. São alternativos e não seguem o que outras pessoas seguem. No entanto,
algumas características do estilo são marcantes e acabaram se tornando
referências de moda aos que simpatizam com esta tribo.
O estilo musical indie,
surgiu nos anos 80 na Inglaterra e Estados Unidos e nasceu como uma vertente
mais livre do rock. Os músicos envolvidos com este movimento desejavam
percorrer um caminho mais distante do mercado musical que é, até hoje,
predominantemente comercial. Eles reafirmavam a preservação da sua autonomia e
do domínio integral de sua música e da carreira profissional. Com este ar
rebelde e “underground” e alternativo, músicos do universo pop e rock optaram
por jornada mais difícil e gravando seus trabalhos junto a selos independentes
e alguns até criaram suas próprias gravadoras. O indie é um rock independente.
Esses trabalhos são
vendidos, e/ou distribuídos em seus shows, em rádios alternativas e
disponibilizados pela internet, hoje com a facilidade para realizar downloads e
ouvir em plataformas web, fica mais fácil ainda disseminar o som. O indie, que
surgiu da palavra inglesa Independence, que em português que dizer
independência e pode ser aplicado a qualquer iniciativa musical independente
que não vise só o lucro capital. Mas se adaptou ao rock como uma luva, talvez
pela pegada vanguardista que o estilo musical já denota.
O conceito é de financiamento
coletivo, que na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo
através da doação de valores em dinheiro. De fãs, por exemplo. É usual que seja
estipulada uma meta de arrecadação que deve ser atingida para que o projeto
seja viabilizado. Caso os recursos arrecadados sejam inferiores à meta, o
projeto não é financiado e o montante arrecadado volta para os doadores. Ações
assim são usadas há anos para ajudar pessoas que passaram por grandes
catástrofes, com show para arrecadar montantes; Como o Live AID ou em programas
como Teleton, Criança Esperança.
Referências;
Mesa redonda “Rock
Independente – ontem e hoje”
Músicos,
cantores e interessados em rock marcaram presença na mesa redonda “Rock
Independente – ontem e hoje”, que aconteceu neste domingo, durante o último dia
do 4º.
“No
ultimo domingo – 08/06 – o Salão da Leitura de Niterói, no Deck Dorival Caymmi,
no Caminho Niemeyer recebeu a mesa redonda Rock Independente – ontem e hoje”, Cerca
de 40 pessoas participaram do bate-papo entre Pedro de Luna (escritor e criador
do Festival Arariboia Rock), Alessandro Alr (coordenador da multiplataforma
Maldita 3.0), Tom Leão (autor do livro Rio Fanzine) e Bruno Eduardo (editor da
Rock Press).
Os
convidados falaram sobre bandas; a influência na moda e no comportamento; as
fases da rádio Fluminense FM – Maldita; a importância dos festivais; a
qualidade do som das bandas indie; o relacionamento das bandas com as rádios
hoje; a importância dos espaços culturais municipais; sobre o papel das
gravadoras antes e hoje; entre outros.
Por KKSR
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