O
jornalista Alexandre Matias (revistas Zero, Bizz) publicou no blog
Trabalho Sujo,
uma lista os 25 discos “pedras fundamentais”
para a criação do mercado independente brasileiro, tanto do comercial como
artístico.
1) Singin' Alone - Arnaldo Baptista (1982)
2) 3
Lugares Diferentes - Fellini (1987)
3) O
Ápice - Vzyadoq Moe (1988)
4) Cascavelettes (1988)
5) You - Second Come (1991)
5) You - Second Come (1991)
6) Little Quail
and the Mad Birds (1992)
7) Killing Chainsaw (1992)
8)
Rotomusic de Liquidificapum - Pato
Fu (1993)
9) Scrabby? - Pin Ups (1993)
10) Mod - Relespública (1993)
11)
Nunca Mais Vai Passar o Que Eu Quero Ver - Doiseu Mimdoisema (1994)
12) Uh-La-La - Dash (1995) Antes de provocar suspiros com seu baixo Danelectro a bordo dos Autoramas (e ao lado do ex-Little Quail Gabriel Thomaz), Simone do Vale era a líder de um supergrupo indie carioca. Gritalhona e com jeito de moleque, ela era uma das guitarrista do grupo, ao lado de Diba Valadão (na outra guitarra), Formigão (que depois entrou para o Planet Hemp, no baixo) e Kadu (ex-Second Come, na bateria). O hit "Sexy Lenore" transformou a demo Sex and the College Girl num hit do underground do Rio e fez com que o grupo fosse sondado pela misteriosa gravadora Polvo, que lançou o único CD da banda, pra ninguém. Com a capa desenhada por David Mazzuchelli, o disco passou por uma série de empecilhos que o tornaram item de colecionador. O ano era 1995, as grandes gravadoras tinham dado as costas para o rock, as pequenas perdiam ilusões de vendagens altas e vários picaretas apareceram no meio da história. O disco do Dash é apenas um dos muitos exemplos de uma geração pega com as calças na mão.
13) 100 Km c/ 1 Sapato - Lacertae (1995)
12) Uh-La-La - Dash (1995) Antes de provocar suspiros com seu baixo Danelectro a bordo dos Autoramas (e ao lado do ex-Little Quail Gabriel Thomaz), Simone do Vale era a líder de um supergrupo indie carioca. Gritalhona e com jeito de moleque, ela era uma das guitarrista do grupo, ao lado de Diba Valadão (na outra guitarra), Formigão (que depois entrou para o Planet Hemp, no baixo) e Kadu (ex-Second Come, na bateria). O hit "Sexy Lenore" transformou a demo Sex and the College Girl num hit do underground do Rio e fez com que o grupo fosse sondado pela misteriosa gravadora Polvo, que lançou o único CD da banda, pra ninguém. Com a capa desenhada por David Mazzuchelli, o disco passou por uma série de empecilhos que o tornaram item de colecionador. O ano era 1995, as grandes gravadoras tinham dado as costas para o rock, as pequenas perdiam ilusões de vendagens altas e vários picaretas apareceram no meio da história. O disco do Dash é apenas um dos muitos exemplos de uma geração pega com as calças na mão.
13) 100 Km c/ 1 Sapato - Lacertae (1995)
14) Carbônicos - The Charts (1996)
15) Learn Alone Or Read The User's Manual - Sleepwalkers (1996)
16)
Baladas Sangrentas - Wander
Wildner (1997)
17)
Menorme - Zumbi
do Mato (1997)
18)
A Sétima Efervescência - Júpiter Maçã (1998)
19)
Chora - Los
Hermanos (1999)
20) Astromato (1999) Continuação dos experimentos noise e
industrial da época do Waterball (92-95), o Astromato era filho direto do Weed,
banda de pop guitarreiro britânico que, brincando com as palavras, passou a
compor em português e se deu bem. Sua primeira fita era mais um degrau na
escalada que o indie brasileiro dava rumo à sua auto-suficiência artística. Se
gaúchos e cariocas ajudavam o rock a perder o jeito de moleque, os campineiros
explicavam que algumas qualidades (como sensibilidade e timidez) não pertenciam
à adolescência. Além disso, a dupla de guitarras Armando e Pedro tramavam
texturas sônicas à moda das bandas inglesas que tanto influenciaram o indie no
começo dos anos 90 (e que ainda repercutiam, graças a bandas como os mineirosVellocet, o carioca Cigarettes e os
catarinenses Madeixas). Aos poucos, o
ciclo vai se fechando.
21) De Luxe 2000 - Thee Butchers' Orchestra (1999)
21) De Luxe 2000 - Thee Butchers' Orchestra (1999)
22) It's An Out of Body Experience - Grenade (1999)
23) Brincando de Deus (2000) O terceiro disco destes baianos deveria ter o título que Experience, do Grenade, levou.
Afinal, seria lançado um ano antes e produzido por Dave Friedmann (Flaming Lips, Mercury
Rev, Mogwai) caso todo seu
equipamento e pré-produções não fossem perdidos num incêndio. O grupo se refez
e, ao lado do talentoso produtor e tecladista André T. (responsável pela
sonoridade de novos baianos como Rebeca Matta e a banda Crac!), gravou seu álbum definitivo, imbatível. Um disco que
poderia ser lançado no mercado exterior sem dificuldades e que, apesar da
anglofilia, é essencialmente brasileiro.
24)
Peninsula - PELVs (2000)
25)
O Manifesto da Arte Periférica - Wado (2001)
FontesTrabalho Sujo
:
por KKSR
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