Das cantigas
folclóricas aos festivais que tinham como público principal estudantes
universitários engajados com política, moral, ética e musicalmente avançados,
foi o cenário perfeito onde a Música Popular Brasileira se consagrou como
patrimônio nacional. Mais do que um movimento no sentindo musical, uma forma de
arte e expressão que surgia.
Dos morros e dos cortiços do Rio de Janeiro, começam a
se misturar os batuques e rodas de capoeira com os pagodes, com o crescimento e
popularização do rádio nas décadas de 1920 e 1930, e da televisão em 1960 a música popular ganhou
força.
A unificação dos gêneros como o samba e outros como
baião, samba-canção e samba de roda, choro (também conhecido como chorinho),
deram o tom próprio da música popular no Brasil.
A ideologia da época esta presente em canções, sempre
tratando de temas sociais, políticos, juvenis e amorosos. Assim como um quadro
etnográfico onde mesmo na atualidade é possível conhecer a cultura do nosso
solo.
Nas décadas de 1980 e 1990, a influência de
estilos musicais do exterior, como o rock, impulsionou o rock nacional.
E hoje a Música Popular Brasileira mistura a tradição
com a modernidade o que leva a alcançar um grande público diversificado, de
rock, samba, pagode, entre outros que compõem a nossa MPB.
Fontes:
"Leituras sobre musica popular. Reflexões sobre sonoridades e cultura"- Elizabeth Travassos
"Leituras sobre musica popular. Reflexões sobre sonoridades e cultura"- Elizabeth Travassos
“MPB”, o Quê? Breve história antropológica
de
um nome, que virou sigla, que virou nome. -
Rafael José de Menezes Bastos
Outras
pesquisas:
Por: Raquel Ribeiro
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