sexta-feira, 27 de junho de 2014

Maiores sambistas do Brasil

Luciano Gouveia


Dentre muitos podemos destacar

  Bezerra Da Silva

 . Ele é a grande  prova de que o samba existe no Brasil inteiro. Nascido em Recife, que é considerada a terra do frevo, em 1927, José Bezerra da Silva foi um dos maiores sambistas que o nosso país já teve. Compositor, percussionista, cantor e violonista, Bezerra da Silva se destacou quando adotou o samba de partido alto como seu ritmo de raiz. 

Dorival Caymmi
  
Famoso por cantar:  “Quem não gosta de samba, bom sujeito não é…”. O samba pode não ser um estilo totalmente original do nosso país, mas foi aqui que ele ganhou novas raízes e se espalhou pelo mundo inteiro. Quando se fala em samba em qualquer parte do planeta, com certeza o Brasil será citado sempre e os nossos sambistas recebem reconhecimento por tal trabalho.
Paulinho Da Viola
Compositor, cantor, violonista e um exemplar músico sob todos os aspectos, Paulinho já nem precisa de apresentações porque as suas músicas falam por si e mostram o motivo dele ter tanto reconhecimento.
Zeca Pagodinho
 Zeca é o típico boêmio dos bares cariocas dos anos 80 e que ganho destaque devido seu talento. São mais de 20 discos gravados desde o início de seu sucesso e mantém sua característica de sambista humilde do Xerém por onde passa.
Martinho Da Vila
 Martinho acumula sucessos gravados tanto na sua voz como na voz de outros cantores do Brasil e tem seu nome amplamente conhecido na África, onde faz um trabalho paralelo, principalmente em Angola e Luanda.

Cultura africa no samba

 Luciano Gouveia


  As raízes do samba, enquanto música e dança, vieram da 
África. Vieram nos navios negreiros junto com os escravos trazidos para o Brasil 
pelos portugueses. A origem da palavra "samba" apresenta várias controvérsias e 
leituras distintas, mas aqui adoto o princípio de que o samba é uma dança e um 

gênero musical oriundo de ritmos e melodias de raízes africanas, como o lundu e o batuque.
   Deste batuque 
ritualístico e religioso até o samba de salão foram necessários longos caminhos 
históricos. Mas, é inegável que as raízes do samba podem ser encontradas no 
período do Brasil colonial, a partir da vinda da mão-de-obra escrava ao país. 

Samba



Luciano Gouveia


As marchinhas faziam sucesso nos carnavais das primeiras décadas do século XX. Ao mesmo tempo, outras fusões de ritmos eram experimentadas. Buscava-se uma música genuinamente brasileira, sem desconsiderar as influências européias, mas valorizando os cantos e danças da cultura africana.

Samba e suas raízes

Luciano Gouveia



O samba é um gênero musical, do qual deriva um tipo de dança, de raízes africanas surgido no Brasil e considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras.
Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano e levado, na segunda metade do século XIX, para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que trazidos da África e se instalaram na então capital do Império. O samba de roda baiano, que em 2005 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco, foi uma das bases para o samba carioca.
Apesar de existir em várias partes do país - especialmente nos Estados da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais e de São Paulo - sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero musical é entendido como uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde esse formato de samba nasceu e se desenvolveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Foi no Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil, que a dança praticada pelos escravos libertos entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais tocados na cidade (como a polca, o maxixe, o lundu, o xote, entre outros), adquirindo um caráter totalmente singular. Desta forma, ainda que existissem diversas formas regionais de samba em outras partes do país, samba carioca urbano saiu da categoria local para ser alçado à condição de símbolo da identidade nacional brasileira durante a década de 1930.
Um marco dentro da história moderna e urbana do samba ocorreu em 1917, no próprio Rio de Janeiro, com a gravação em disco de "Pelo Telefone", considerado o primeiro samba a ser gravado na Brasil (segundo os registros da Biblioteca Nacional). A canção tem a autoria reivindicada por Ernesto dos Santos, mais conhecido como Donga, com co-autoria atribuída a Mauro de Almeida, um então conhecido cronista carnavalesco. Na verdade, "Pelo Telefone" era uma criação coletiva de músicos que participavam das festas da casa de tia Ciata, mas acabou registrada por Donga e Almeida na Biblioteca Nacional.[10]"Pelo Telefone" foi a primeira composição a alcançar sucesso com a marca de samba e contribuiria para a divulgação e popularização do gênero. A partir daquele momento, esse samba urbano carioca começou a ser difundido pelo país, inicialmente associado ao carnaval e posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores como Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados, conhecidos como sambas-maxixe.

quarta-feira, 11 de junho de 2014


Trajetória Black

 

Paulo Novais

O termo soul music ("música da alma") surgiu nos EUA para designar um tipo de música profundamente influenciada pelo gospel cantado pela comunidade negra norte-americana. Apesar de sua origem religiosa, o gênero é marcado por apresentar um ritmo bastante sensual, tanto na interpretação como no modo de ser dançado.

Com o surgimento de gravadoras como a Motown que, entre outros, revelou Diana Ross, e de artistas como Aretha Franklin, Marvin Gaye e James Brown, o gênero se popularizou nos EUA e no mundo. No Brasil, sua influência começou a ser notada no início dos anos 70, graças aos DJs Big Boy e Ademir Lemos que, através dos seus programas de rádio e dos "Bailes da Pesada" - organizados na cervejaria carioca Canecão - passaram a unir a grupos de rock artistas como Wilson Picket e grupos como Kool & The Gang. Contudo, quando a casa resolveu se especializar em artistas da MPB, o baile passou para clubes dos subúrbios cariocas, onde a penetração da soul music e do funk era maior.

Em meados da mesma década, foi formada a equipe Soul Grand Prix, embrião de equipes hoje famosas como a Furacão 2000, que começou a lotar as quadras dos clubes e gerou o que se convencionou chamar de era de ouro dos bailes black. Essa penetração social, principalmente em camadas da população negra que se identificavam com a postura 'black power' dos artistas norte-americanos de funk, logo resultaria no Movimento Black Rio. Daí surgiram nomes importantes como Cassiano e seu grupo Os Diagonais, Gerson King Combo, Tony e Frank, Banda Black Rio, Carlos Dafé, Tony Tornado, Sandra de Sá e Dom Mita.

Porém, sem dúvida, o maior nome do soul brasileiro a despontar na década de 70 foi Tim Maia. Quando voltou dos Estados Unidos, trouxe na sua bagagem um vasto conhecimento sobre o que estava acontecendo na música negra norte-americana. Contudo, só conseguiria mostrar o seu trabalho a partir do final dos anos 60 e início dos 70. Seguindo seus passos, Sandra Sá (que anteriormente havia sido cantora da Banda Black Rio) e Ed Motta foram os principais nomes dos anos 80. No final dessa década, a música negra brasileira, sob influência da música norte-americana, começou a adotar estilos como o hip hop e rap, marcados pela bateria eletrônica, pelo modo de cantar falado e com forte crítica social quanto às condições da comunidade negra. Nessa época, também surgiu o que se convencionou chamar de "charm", uma variação romântica, menos agressiva e contestadora do que o rap e o hip hop. Dessa forma, na década de 90, a maioria dos artistas brasileiros influenciados pela música negra norte-americana seguia um estilo ou outro. 

 

O samba e suas origens

 POR: Luciano Gouveia

O samba é um dos ritmos mais consagrados e populares do Brasil. E têm grande importância em sua identidade cultural. Durante o ano, Acontece vários eventos e shows . No Rio De Janeiro, os desfiles de escolas de samba é um patrimônio da cidade. Considerado o maior espetáculo da terra.  Mas o sambista compositor é que se projeta, tem a visibilidade e é símbolo deste mundo e referência cultural de significativo setor da população carioca.

Saber o que ele pensa acerca da escola, como a vê e como ele se vê nela ou fora dela é uma forma de olhar a escola formal a partir de outro ângulo, permitindo que apareçam aspectos privilegiados por este olhar, possibilitando outra leitura da escola em sua relação com a clientela e sua cultura antropológica de origem.

Como diz a famosa música de Alcione: ‘’ O morro foi feito de samba, e o samba pra gente sambar’’

Reggae-Manifestação Cultural

Reggae é um gênero musical desenvolvido originalmente na Jamaica do fim da década de 1960.Embora por vezes seja usado num sentido mais amplo para se referir à maior parte dos estilos musicais jamaicanos,o termo reggae indica mais especificamente um tipo particular de música que se originou do desenvolvimento do ska e do rocksteady.
O reggae se baseia em um estilo rítmico caracterizado pela acentuação no tempo fraco,conhecido como skank.O estilo normalmente é mais lento que o ska porém mais rápido que o rocksteady,e seus compassos normalmente são acentuados na segunda e na quarta batida,com a guitarra base servindo ou para enfatizar a terceira batida,ou para segurar o acorde até que o quarto seja tocado.
O ritmo divide-se em dois subgêneros,o roots reggae(raízes do reggae) e o ''dancehall reggae'',que é originário da década de 1970.O reggae é constantemente associado ao  movimento religioso rastafari,que,de fato,influenciou muitos dos músicos apologistas do estilo reggae nas décadas de 1970 e 1980.De qualquer maneira,o reggae trata de vários assuntos,não se restringindo a cultura rastafariana,como o amor,o sexo e principalmente a critica social.
Uma das características que podem caracterizar o reggae é a critica social,como por exemplo cantar a desigualdade,o preconceito,a fome e outros problemas sociais.
O grande ícone desse estilo musical é o jamaicano Bob Marley.

Por: Raphael Gomes

Referências:

http://reggae.ig.com.br/wikipedia
www.brasilescola.com.br/reggae

Pop Music

A música pop é geralmente entendida como a música gravada para fins comerciais, muitas vezes direcionada aos jovens e que em sua maioria consiste de canções relativamente curtas e simples com o uso de inovações tecnológicas para produzir novas formas de composição em temas atuais.

A música e cantores pop tem grande influencia dos jovens, que são os que mais se entusiasmam com o estilo musical. Seguem as tendências, usando roupas parecidas com as dos artistas, ouvindo e divulgando as músicas e indo aos shows. Na internet podemos encontrar muitos sites para ouvir música pop e sites com noticias dos artistas e seus trabalhos, como o blogs.pop e o  radiosoundpop

O pop surgiu na década de 50 nos Estados Unidos, mas na década de 30 surgiram estilos que influenciaram no desenvolvimento do gênero, como o Blues e o Country. Os grandes nomes que fizeram sucesso em outras décadas foram Bing Crosby, Dean Martin e outros. Nomes como Carole King, Neil Diamond, ABBA, Elton John.

Dois grandes artistas da musica pop são Michael Jackson e Madonna que começaram na década de 80 e até hoje tem muitos fãs, são considerados o rei e a rainha do pop. Os anos noventa foi marcado pelo surgimento de boy bands e girl groups como Backstreet Boys e Spice Girls, Além de cantores solo como Britney Spears, Christina Aguilera e Shakira. Hoje em dia fazem parte da nova geração do pop Justin Bieber, Miley Cyrus, Katy Perry, Lady Gaga e One Direction.


De acordo com o sociomusicologista Simon Frith, a música pop é produzida "como uma questão de empreendimento, não de arte", é "desenvolvida para agradar a todos".


Bianca Nunes

Musica Gospel - Manifestação cultural

Como foi visto em publicações anteriores, o gênero musical conhecido como "Música Gospel" já se faz presente no cenário mundial desde o início do século XX. O que se sabe também é que o gênero é conhecido a partir deste período, mas que suas referências são bem mais antigas. No entanto, assim como diversos estilos presentes no cenário musical global, este gênero específico também é conhecido como um movimento cultural.

Na verdade, em uma análise cultural, é fácil compreender esta definição, talvez até mais fácil do que os demais gêneros. Os adeptos do funk, sertanejo, pagode, clássico, entre outros, não necessariamente se interessam pelos estilos devido ao meio em que vivem ou grupo social que os rodeia. Isso é facilmente notado com os indivíduos da alta sociedade que, por vezes, vão para as periferias em busca do funk mais original possível. Ou até mesmo o jovem da periferia que, seja por gosto ou por projetos sociais, se envolvem com a música clássica.

 Já no meio da música gospel, geralmente, o interesse vem através do perfil religioso do cidadão, neste caso o evangelho, que o faz frequentar igrejas e, consequentemente, se envolve com a música gospel, graças a sua crença em comum com os demais indivíduos que encontra nos locais frequentados.

Por outro lado, focando mais especificamente no universo da música gospel como um todo, é possível encontrar diferentes estilos musicais dentro do mesmo gênero, o que pode, aí sim, ser diferenciado através de um estudo antropológico. A música gospel moderna é dividida nos mais diferentes estilos, desde o funk à harpa cristã, e definem-se como manifestações culturais guardando os perfis de cada grupo específico.

Em geral, os mais fanáticos religiosos tendem a abrir mão de tudo que se crê secular (não religioso), o que geram o desejo de criar elementos semelhantes voltados para o público religioso. A partir daí se cria, ano após anos, diferentes estilos musicais com mensagens de cunho religioso.

Já é possível encontrar pagode gospel com o cantor Waguinho, reggae com Salomão do Reggae, Heavy Metal com Rodox, pop com Thalles Roberto, entre outros.



Referências: http://www.portalanpedsul.com.br/admin/uploads/2010/Educacao_e_Arte/Trabalho/07_27_13_EDUCACAO_MUSICAL_E_IDENTIDADES_RELIGIOSAS_REFLEXOES_SOBRE_O_ENSINO_DE_MUSICA_NAS_ESCOLAS_PUBLICAS_E_A_MUSICA_EVANGELICA.PDF

http://www.abant.org.br/conteudo/ANAIS/CD_Virtual_28_RBA/programacao/grupos_trabalho/artigos/gt68/Marcia%20Leitao%20Pinheiro.pdf


Thiago Nunes de Oliveira

O que é o Sertanejo Afinal

Cuidado este texto pode conter algumas doses de SARCASMO...
   Sempre nos deparamos com afirmações do tipo “ah isso num é sertanejo” vindas de pessoas que julgam conhecer mais sobre o assunto que qualquer outra pessoa no mundo, isso me fez pensar: o que, afinal de contas, vem a ser o gênero sertanejo
   Vou listar aqui alguns critérios que as pessoas costumam dizer sendo de característica de um artista sertanejo. Como cada um fala o que quer, vou apontar aleatoriamente o que eu me lembrar que o pessoal costuma afirmar.
* Sertanejo só canta em dupla, jamais solo...
    A que todos gostam de esbravejar por aí. Segundo essa afirmação, um artista sertanejo que se preze deve ter um parceiro, ainda que seja para fazer volume e completar a soma do 1 + 1. Nem precisa ter talento, basta completar a dupla. Sertanejo de verdade faz (ou tenta fazer) dueto. Artista? Hã? Que insulto! Que horror !
*Sertanejo é apenas quem fala de amor...
    Já que a verdadeira música sertaneja, fiel ao termo, passou a ser chamada de música caipira, o termo “sertanejo” pôde ser utilizado para caracterizar a música sertaneja resultado das transformações sociais que vieram junto com o êxodo rural que aconteceu no Brasil. Como a temática rural já não se referia à maioria da população, o “amor” passou a ser o tema mais frequente nas músicas. Por ser esse o resultado da mudança da música sertaneja com o passar dos anos, só seria sertanejo segundo esse critério o artista que utilizasse o amor como tema de suas canções. Na verdade é um critério que acabou se disseminando no inconsciente coletivo, afinal quase não ouvimos por aí canções com temática que não seja relacionada ao “amor”. Por isso não se ouvem canções sertanejas de protesto. Protestar contra o quê? Quem ama, só protesta contra o fato de não ter o amor correspondido, e olhe lá.
Por Rebeca Guido

http://sertanejo.ig.com.br/
wikipedia


Pagode

O pagode surgiu no Rio de Janeiro, mais precisamente nos morros cariocas. O ritmo é uma invenção dos negros que, quando libertos, começaram a usar o corpo para a dança. Por isso, o pagode tem bastante influência das religiões africanas. O pagode surge da necessidade de criar uma identidade para aquele povo recém liberto.
A partir dos anos 70, o termo começou a ser usado para definir as festas e reuniões acontecidas nas casas e quadras do subúrbios carioca.
Apesar de ser uma das vertentes do samba, o pagode tem o ritmo mais acelerado que seu patriarca, além de introduzir o repique de mão (criado pelo músico Ubirany, do grupo Fundo de Quintal), o tantã (criado pelo músico e compositor Sereno, do grupo Fundo de Quintal) e o banjo com braço de cavaquinho (criado por Almir Guineto).
Por ser um gênero extremamente popular, o pagode ficou conhecido em todo país. A facilidade de criar uma roda de samba, que é o nome dado aos shows intimistas de pagode, fez com que o ritmo ganhasse força. Em qualquer esquina amigos podem se reunir com  um pandeiro , e muitas vezes, um balde improvisado como tantã e fazer uma roda de samba. Muitos grupos de sucesso no meio do pagode, surgiram dessa forma.
Os primeiros nomes a se  destacar no pagode foram: Almir Guineto, ZecaPagodinho,Deni de Lima, o grupo Fundo de Quintal, Jovelina Pérola Negra, Jorge Aragão, Mauro Diniz e Nei Lopes. Um álbum que deve destaque foi “Raça Brasileira” de 1985, que reuniu vários dos artistas citados.

A partir dos anos 90, o pagode de raiz foi perdendo terreno pro pagode mais comercial. Grupos como Exaltasamba, Só Pra Contrariar e Katinguelê surgiram e fizeram grande sucesso, vendendo milhões de discos e arrastando multidões. Hoje tanto o pagode de raiz, quanto o comercial, tem espaço no meio e fazem sucesso com o público. 



Por: Mariana Silva

Estudo antropológico: FUNK

            FUNK
            O funk é um gênero musical que surgiu através da música negra norte-americana no final da década de 1960.  Se originou a partir da soul music, tendo uma batida mais pronunciada e algumas influências do rock e da música psicodélica. Umas das principais características desse estilo são as batidas marcantes e dançantes.
            Esse estilo musical vive em constantes mudanças com o passar dos anos. O funk sofre alterações em seu gênero, desde os anos 60 até os dias de hoje. Na década de 60, o funk surgiu como uma mistura  soul, jazz e rhythm and bluesEra considerado como indecente, pois suas letras retratavam de sexo e tinham frases repetidas.
            Já na década de 80, o funk quebrou o funk tradicional e transformou em vários outros subgêneros. No final dos anos 80, surgiu a house music. Derivado do funk, esse estilo tinha como característica a mistura do funk tradicional e efeitos sonoros eletrônicos.
            O funk carioca vem das favelas do Rio de Janeiro e ele se difere do funk originado dos Estados Unidos, mas tem uma influencia do miami bass e do freestyle
            O gênero carioca é considerado um dos principais e tocado em todo país, e não somente na cidade do Rio de Janeiro, como caracteriza o nome. Em 2000 o funk carioca começou a se modificar e passou a ter sua característica própria. As festas que tem o gênero tocado são conhecidas como “baile funk”.  Esses bailes aconteciam primeiro dentro das favelas cariocas, mas com o passar dos anos, foi caindo no gosto popular e isso foi fazendo com que o funk se espalhasse por todo país.
            O som tocado dentro dessas comunidades falavam sobre drogas, armas e a vida nas favelas. Posteriormente a temática principal do funk veio a ser a erótica, com letras voltadas para a vida sexual, duplo sentido e exposição da mulher como objeto sexual.
            O funk é muito mais que um gênero musical, o funk pode ser considerado e é para alguns, uma representação cultura. Seu estilo saiu do morro e foi parar em festas de classe alta e até mesmo na TV. Nos dias de hoje, temos diversos tipos de funk, como
melody, proibidão e ostentação (predominante em São Paulo). Como qualquer outro gênero, o funk não agrada a todos e é marginalizado por alguns.
            O funkeiro é alvo de preconceito por expor seu gosto musical na sua identidade. Influenciados pelo som, a cultura varia de acordo com os gêneros, ou seja, “funk carioca” ou “funk brasileiro”. Roupas largas, óculos coloridos, cabelos pintados, piercings, brincos, camisas com referencias do estilo, etc...

“A festa é excesso, em todos os sentidos, para não fazer sentido algum. O som muito alto, o contraste entre as luzes que piscam sem parar e a escuridão quase dominante, as danças cada vez mais intensas, os gritos de satisfação, a ameaça sempre presente da violência. A festa é loucura, afirmação inconsequente e irresponsável de que a vida vale a pena ser vivida. A alegria apesar de toda a miséria do quotidiano.” (Vianna: 108)
  

Referências:


Ananda de S. Oliveira 

Sertanejo Universitário

         O sertanejo universitário é conhecido como o terceiro movimento sertanejo e vem de uma mistura da música sertaneja com o pop e Funk CariocaPor ter surgido depois de um segundo movimento, o sertanejo romântico, suas canções são simples, fácil de ser decoradas, interagem com o público e tratam dos assuntos românticos com a visão dos jovens. Este segmento musical está cada vez mais presente nas baladas e já conquistou o gosto dos jovens. A música sertaneja foi se transformando com o tempo, até mesmo pra se adaptar ao consumismo do próprio público que também vai se modificando. 

          O estilo dos cantores também sofreram mudanças e acabaram entrando na moda. Roupas coloridas, botas, calças mais justinhas, camisa xadrez e até mesmo o corte de cabelo dos músicos foram adotatos por quem curte a música. No novo estilo sertanejo, cantores como Bruno & Marrone, Guilherme & Santiago, João Bosco & Vinícius, Jorge & Mateus, César Menotti & Fabiano, Victor & Leo, Fernando & Sorocaba, João Neto & Frederico, Gusttavo Lima, Luan Santana, Cristiano Araujo, Paula Fernandes, Michel Teló, e outros artistas ganharam força. Possuem uma legião de fãs, diversos fã clubes e são destaques dentro do país e até mesmo internacionalmente.




Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2013/05/03/no-dia-do-sertanejo-conheca-a-historia-do-estilo-musical-que-comecou-na-viola.htm

Larissa Batatinha

"Independence" Music

A palavra, indie, é uma abreviação de “independent”, ou seja, é um estilo alternativo e independente. Mais relacionado a manifestações de arte do que ao comércio fonográfico. É um estilo de vida. É mais adequado usar o termo para se referir à personalidade da pessoa.  E isso transparece no modo de vestir.  A galera, na verdade, não se importa com o que outras pessoas irão pensar sobre suas roupas e seus gostos. São alternativos e não seguem o que outras pessoas seguem. No entanto, algumas características do estilo são marcantes e acabaram se tornando referências de moda aos que simpatizam com esta tribo.  

O estilo musical indie, surgiu nos anos 80 na Inglaterra e Estados Unidos e nasceu como uma vertente mais livre do rock. Os músicos envolvidos com este movimento desejavam percorrer um caminho mais distante do mercado musical que é, até hoje, predominantemente comercial. Eles reafirmavam a preservação da sua autonomia e do domínio integral de sua música e da carreira profissional. Com este ar rebelde e “underground” e alternativo, músicos do universo pop e rock optaram por jornada mais difícil e gravando seus trabalhos junto a selos independentes e alguns até criaram suas próprias gravadoras. O indie é um rock independente.

Esses trabalhos são vendidos, e/ou distribuídos em seus shows, em rádios alternativas e disponibilizados pela internet, hoje com a facilidade para realizar downloads e ouvir em plataformas web, fica mais fácil ainda disseminar o som. O indie, que surgiu da palavra inglesa Independence, que em português que dizer independência e pode ser aplicado a qualquer iniciativa musical independente que não vise só o lucro capital. Mas se adaptou ao rock como uma luva, talvez pela pegada vanguardista que o estilo musical já denota.

O conceito é de financiamento coletivo, que na obtenção de capital para iniciativas de interesse coletivo através da doação de valores em dinheiro. De fãs, por exemplo. É usual que seja estipulada uma meta de arrecadação que deve ser atingida para que o projeto seja viabilizado. Caso os recursos arrecadados sejam inferiores à meta, o projeto não é financiado e o montante arrecadado volta para os doadores. Ações assim são usadas há anos para ajudar pessoas que passaram por grandes catástrofes, com show para arrecadar montantes; Como o Live AID ou em programas como Teleton, Criança Esperança.


Referências;




Mesa redonda “Rock Independente – ontem e hoje”


Músicos, cantores e interessados em rock marcaram presença na mesa redonda “Rock Independente – ontem e hoje”, que aconteceu neste domingo, durante o último dia do 4º.

“No ultimo domingo – 08/06 – o Salão da Leitura de Niterói, no Deck Dorival Caymmi, no Caminho Niemeyer recebeu a mesa redonda Rock Independente – ontem e hoje”, Cerca de 40 pessoas participaram do bate-papo entre Pedro de Luna (escritor e criador do Festival Arariboia Rock), Alessandro Alr (coordenador da multiplataforma Maldita 3.0), Tom Leão (autor do livro Rio Fanzine) e Bruno Eduardo (editor da Rock Press).

Os convidados falaram sobre bandas; a influência na moda e no comportamento; as fases da rádio Fluminense FM – Maldita; a importância dos festivais; a qualidade do som das bandas indie; o relacionamento das bandas com as rádios hoje; a importância dos espaços culturais municipais; sobre o papel das gravadoras antes e hoje; entre outros. 
 



Por KKSR

Estudo antropológico sobre o gênero musical: MPB




   Das cantigas folclóricas aos festivais que tinham como público principal estudantes universitários engajados com política, moral, ética e musicalmente avançados, foi o cenário perfeito onde a Música Popular Brasileira se consagrou como patrimônio nacional. Mais do que um movimento no sentindo musical, uma forma de arte e expressão que surgia.

Dos morros e dos cortiços do Rio de Janeiro, começam a se misturar os batuques e rodas de capoeira com os pagodes, com o crescimento e popularização do rádio nas décadas de 1920 e 1930, e da televisão em 1960 a música popular ganhou força.

A unificação dos gêneros como o samba e outros como baião, samba-canção e samba de roda, choro (também conhecido como chorinho), deram o tom próprio da música popular no Brasil.
A ideologia da época esta presente em canções, sempre tratando de temas sociais, políticos, juvenis e amorosos. Assim como um quadro etnográfico onde mesmo na atualidade é possível conhecer a cultura do nosso solo.
Nas décadas de 1980 e 1990, a influência de estilos musicais do exterior, como o rock, impulsionou o rock nacional.

E hoje a Música Popular Brasileira mistura a tradição com a modernidade o que leva a alcançar um grande público diversificado, de rock, samba, pagode, entre outros que compõem a nossa MPB. 

Fontes:
"Leituras sobre musica popular. Reflexões sobre sonoridades e cultura"- Elizabeth Travassos 
“MPB”, o Quê? Breve história antropológica de
um nome, que virou sigla, que virou nome. - Rafael José de Menezes Bastos


Outras pesquisas:




Por: Raquel Ribeiro

domingo, 1 de junho de 2014

As pedras fundamentais do indie brasileiro

O jornalista Alexandre Matias (revistas Zero, Bizz) publicou no blog  Trabalho Sujo, uma lista  os 25 discos “pedras fundamentais” para a criação do mercado independente brasileiro, tanto do comercial como artístico.  



1) Singin' Alone - Arnaldo Baptista (1982)
2) 3 Lugares Diferentes - Fellini (1987)
3) O Ápice - Vzyadoq Moe (1988) 
4) Cascavelettes (1988) 
5) You - 
Second Come (1991) 
7) Killing Chainsaw (1992)
8) Rotomusic de Liquidificapum - Pato Fu (1993) 
9) Scrabby? - Pin Ups (1993)
10) Mod - Relespública (1993) 
11) Nunca Mais Vai Passar o Que Eu Quero Ver - Doiseu Mimdoisema (1994) 
12) Uh-La-La - Dash (1995) Antes de provocar suspiros com seu baixo Danelectro a bordo dos Autoramas (e ao lado do ex-Little Quail Gabriel Thomaz), Simone do Vale era a líder de um supergrupo indie carioca. Gritalhona e com jeito de moleque, ela era uma das guitarrista do grupo, ao lado de Diba Valadão (na outra guitarra), Formigão (que depois entrou para o Planet Hemp, no baixo) e Kadu (ex-Second Come, na bateria). O hit "Sexy Lenore" transformou a demo Sex and the College Girl num hit do underground do Rio e fez com que o grupo fosse sondado pela misteriosa gravadora Polvo, que lançou o único CD da banda, pra ninguém. Com a capa desenhada por David Mazzuchelli, o disco passou por uma série de empecilhos que o tornaram item de colecionador. O ano era 1995, as grandes gravadoras tinham dado as costas para o rock, as pequenas perdiam ilusões de vendagens altas e vários picaretas apareceram no meio da história. O disco do Dash é apenas um dos muitos exemplos de uma geração pega com as calças na mão. 
13) 100 Km c/ 1 Sapato - Lacertae (1995) 
14) Carbônicos - The Charts (1996) 
15) Learn Alone Or Read The User's Manual - Sleepwalkers (1996) 
16) Baladas Sangrentas - Wander Wildner (1997) 
17) Menorme - Zumbi do Mato (1997) 
18) A Sétima Efervescência - Júpiter Maçã (1998) 
19) Chora - Los Hermanos (1999)
20) Astromato (1999) Continuação dos experimentos noise e industrial da época do Waterball (92-95), o Astromato era filho direto do Weed, banda de pop guitarreiro britânico que, brincando com as palavras, passou a compor em português e se deu bem. Sua primeira fita era mais um degrau na escalada que o indie brasileiro dava rumo à sua auto-suficiência artística. Se gaúchos e cariocas ajudavam o rock a perder o jeito de moleque, os campineiros explicavam que algumas qualidades (como sensibilidade e timidez) não pertenciam à adolescência. Além disso, a dupla de guitarras Armando e Pedro tramavam texturas sônicas à moda das bandas inglesas que tanto influenciaram o indie no começo dos anos 90 (e que ainda repercutiam, graças a bandas como os mineirosVellocet, o carioca Cigarettes e os catarinenses Madeixas). Aos poucos, o ciclo vai se fechando. 
21) De Luxe 2000 - Thee Butchers' Orchestra (1999) 
22) It's An Out of Body Experience - Grenade (1999)
23) Brincando de Deus (2000) O terceiro disco destes baianos deveria ter o título que Experience, do Grenade, levou. Afinal, seria lançado um ano antes e produzido por Dave Friedmann (Flaming Lips, Mercury Rev, Mogwai) caso todo seu equipamento e pré-produções não fossem perdidos num incêndio. O grupo se refez e, ao lado do talentoso produtor e tecladista André T. (responsável pela sonoridade de novos baianos como Rebeca Matta e a banda Crac!), gravou seu álbum definitivo, imbatível. Um disco que poderia ser lançado no mercado exterior sem dificuldades e que, apesar da anglofilia, é essencialmente brasileiro.
24) Peninsula - PELVs (2000)
25) O Manifesto da Arte Periférica - Wado (2001)

:



por KKSR

Independência ou morte!


No coração o som é um misto de rock, punk, folk e grunge. Na cabeça a ideia de liberdade, de desatar as arramas comerciais.

Banda indie = Banda independente.


Elas lidam com seus negócios sem ajuda de patrocínios e sem agenciamento de gravadoras. São livres para experimentar sons e falarem sobre o que quiserem. A ideia aqui não é fazer sucesso e ganhar dinheiro.

A divisão grunge do rock inspirou muitas delas, como o Pavement, o Riot Grrrl, Beck, Sebadoh e Tortoise.


No início da década de 2000, as pessoas já reconheciam o “som” indie, mas as bandas que eram relacionadas ao gênero, comeram a assinar com grandes gravadores e “trair” o movimento. Nomes como The Strokes, The Killers, Arcade Fire são citados com as traíras. 


Por KKSR